quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Treinador ou Gestor de Competências?


A obtenção de resultados  orgulhosos e reconhecidos é facilitada pela participação de diversas áreas especializadas.
Na prática de um desporto colectivo como o futebol, a criação de um bom ambiente de trabalho e a qualidade dos relacionamentos num grupo, com vistas a transformá-lo numa equipa coesa e determinada, são aspectos cada mais importantes do que apenas a soma das qualidades técnicas e tácticas , individuais e colectivas , de seus jogadores. Assim sendo, nem sempre a melhor equipa é aquela cujo clube faz mais investimentos nos melhores e mais caros jogadores.
No futebol moderno para uma perfeita perfomance são cada vez mais decisivos a excelência de aspectos como boa preparação atlética,  adequado equilíbrio emocional , planificação táctica, disciplina (respeito) colectiva, regras de convívio, dimensão espiritual do grupo, estabelecimento de metas e compromissos do grupo e para o grupo.
Na evolução do modelo multidisciplinar para a interdisciplinaridade, a integração de acções das diversas áreas do conhecimento (onde cada uma delas, além de desempenhar seu papel, ainda contribui naquilo que se julgar oportuno, sempre respeitando o trabalho de cada profissional), tem de ser um objectivo. Desta forma, a obtenção de resultados  orgulhosos e reconhecidos é facilitada pela participação de diversas áreas especializadas.
Para que isto seja realidade, alem de garantir a simples presença de profissionais competentes nas suas especialidades, na procura um óptimo rendimento sustentado nas equipas , esses experts devem interdisciplinar entre si unidades de valores e estarem profundamente envolvidos com a missão, visão, objectivo e metas de um trabalho comum a todos, liderados por um cuidadoso planeamento estratégico. Por isso recuso-me definir-me como treinador, qualificando-me sim como um gestor da competência dos outros.