sábado, 19 de fevereiro de 2011

Esta e a noticia que da gosto ler e publicar.


Carlos Azenha fica
PLANTEL, TREINADOR E DIREÇÃO REUNIDOS NO BALNEÁRIO
Autor:  ARMANDO ALVES
17:04
terça-feira, 15 fevereiro de 2011

PAULO CALADO
Carlos Azenha vai permanecer aos comandos do Portimomense. A decisão foi tomada durante uma reunião que aconteceu no balneário antes do apronto e que envolveu o técnico, a direção e os jogadores.
O plantel algarvio revelou satisfação pelos métodos de trabalho do treinador e recomendou à direção que Azenha continuasse. Um pedido que foi atendido pelos responsáveis do clube.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

INOVAR--A ESCOLHA DOS VENCEDORES






Inovação.

A escolha dos vencedores!


INOVAR é deixar de fazer o que os outros fazem ou então renovar o que já foi feito. Pode também ser definido como fazer mais com menos recursos, no fundo, potenciar e ser motor de maior e melhor competitividade.

Competência, Inteligência, Experiencia, Criatividade e Ética, são palavras frequentemente expressas mas raramente utilizadas, e que precisam de uma renovação constante, para serem recordadas pelo dirigente de um clube quando se prepara para contratar um treinador de futebol. Por outro lado, a palavra AMBIÇÃO é uma peça essencial do puzzle. O dirigente nunca tem dúvidas e encaixa num slogan as necessidades da equipa: “Queremos um técnico jovem e ambicioso”. O treinador, claro, reage de uma forma quase automática, num claro instinto de sobrevivência: ”Sou um treinador ambicioso”. Porém, existe uma falácia neste discurso, que o tempo ajuda a desmontar. Estarão mesmo os dirigentes convencidos de que um treinador jovem é mais ambicioso do que um treinador mais experientes? Será a ambição uma peça exclusiva dos treinadores mais jovens que atrai os dirigentes para opções, muitas vezes arriscadas e puramente casuísticas? Será que a inteligência, sobretudo emocional, a criatividade, a imaginação e a ética estão ligadas a um bilhete de identidade ou à experiência de vida?

Para mim, parece claro. Se fosse assim, então o que fariam muitos dos actuais dirigentes do futebol mundial, à frente dos seus clubes? A palavra-chave parece ser "AMBIÇÃO". Eu não vejo, no futebol e no desporto, nenhum dirigente, nenhum treinador, ser campeão sem ser ambicioso. Ainda agora, Arséne Wenger foi cotado como o melhor treinador do Mundo, da década. Olho para "jovens" como o Alex Ferguson e o Giovanni Trapattoni e o que devo pensar? Que não têm ambição? O Jesualdo Ferreira ganhou três campeonatos no FC Porto, porque lhe faltou ambição? Desde quando o presidente do FC Porto deixou de ser ambicioso? Será que não ambiciona ganhar mais campeonatos? E o presidente do Benfica, ao apostar num treinador experiente para ser campeão, será que fez mal? Afinal de contas, onde é que está escrito que ser ambicioso, no desporto e no futebol, significa que se está no começo da carreira, ou pelo menos, ainda numa fase, a que chamam, ascendente. Neste elevador da fama e do proveito, a juventude parece que é uma vantagem para chegar ao último andar da carreira de treinador.

Filosóficamente, a ambição tem sido tema de debates, desde templos imemoriais, passando por gregos, romanos e egípcios e até mesmo pela Bíblia Sagrada. Teve, até, tratamentos especiais de grandes mestres, como por exemplo, William Shakespeare, pois, em várias das suas peças, a ambição é a mola propulsora de muitas das suas personagens.

 Mas ambição, também tem a mesma raiz da palavra ambiente. As duas derivam de ‘ambire’, que significa ‘mover-se livremente’. Quando traduzida e usada correctamente, a palavra ambição pode significar a  criação de um próprio caminho de vida. Basta, simplesmente, saber o que se quer da vida, e tentar chegar lá. Ambição, deixará de ser, então, uma  obsessiva  neurose, uma injustificada ganância  ou o desejo de subir na vida,  atropelando os outros. Perder o controlo e deixar que um desejo passe a dominar uma pessoa e se torne o seu foco principal, é o que Mestre Yoda chamaria o lado negro da forca.

A ambição também tem uma forte componente social. Em vários países, por exemplo, ser ambicioso, pode ser visto como algo não positivo. Dizer que ‘fulano é muito ambicioso’ é quase um insulto – significa que a pessoa é pouco confiável, por ser egoísta (no sentido literal da palavra), e que certamente não olhará a meios, desde que se justifiquem os fins. Neste caso, “OBJECTIVO” significa, geralmente, alcançar vantagem monetária ou económica – algo palpável, digamos assim... financeiramente. Ambição mudou para sinónimo de supremacia social, quando na verdade é muito mais do que isso.

Ser ambicioso poderá, também, significar ser arrogante. E todos sabem que ser arrogante é “feio e errado”, logo... ser ambicioso também o poderá ser. As pessoas ‘humildes’ são elogiadas em público, o que faz com que as pessoas cresçam com uma percepção distorcida do que é realmente preciso para ter sucesso na vida. A humildade deixou de ser uma característica, para se transformar num conceito social. A humildade, pelos vistos, é não falar de si próprio, não se auto-avaliar, não ter confiança em si próprio, e isso passou a ser a um instrumento de precisão social e a medida certa para se avaliar uma pessoa. Porém, a humildade é também, ter a coragem de ouvir críticas, aprender com erros, aceitar outros pontos de vista. Até porque muitas vezes a humildade reconhecida publicamente é uma fantochada e é completamente falsa – estou farto de pessoas que incorporam uma personagem em público, e são completamente insuportáveis na vida pessoal.

Mas voltemos ao assunto principal, que é a ambição, e porque é que ela aparece em todas as listas das características de sucesso? Porque é essencial. Sem ambição, sem querer algo melhor para sua própria vida e para a dos outros, a pessoa acomoda-se. Não sai da sua zona de conforto, não arrisca, não testa seus limites. Ou seja, não faz o seu próprio caminho. Aceita o caminho que muitas vezes lhe é imposto pelos outros. E depois reclama, porque é vencido pela inércia e se torna infeliz.

Pessoas ambiciosas são pessoas que preferem e tristeza da derrota do que a vergonha de não ter lutado. Pessoas que assumem riscos, que apresentam ideias e projectos, que fazem INOVAÇÃO e, no fundo, fazem girar o mundo. Esta é, portanto, a palavra-passe para chegar a uma escolha perfeita. Embora nem todos os INOVADORES consigam o que querem, a maioria deles conseguem bem mais do que conseguiriam se ficassem acomodados. E, talvez assim, cheguemos ao final da charada: talvez a palavra ambição tenha de ser substituída pela INOVAÇÃO, mesmo que seja vista pela negativa, na visão de algumas pessoas, simplesmente por inveja. Acomodadas e preguiçosas, preferem denegrir o trabalho dos outros do que colocar os pés ao caminho, caminhando. A ambição tornou-se numa arma de arremesso dos medíocres, dos que não conseguem INOVAR e por isso tentam atrair para o seu espaço de inércia, aqueles que querem mudar o Mundo, começando por mudar as suas vidas.

Falta a essas pessoas, entender que a ambição é muito mais do que falar de dinheiro e ser famoso – é falar do destino e do caminho para as nossas vidas –. Provavelmente, essas pessoas melhorariam muito, a sua qualidade de vida, e a de todos os que ao seu redor convivem, pois assumiriam a sua vida, ao invés de a colocarem em plano secundário, que é o que a maior parte das pessoas faz. Principalmente, parariam de ter inveja, pois a ambição sadia é criar o seu próprio caminho de vida, INOVANDO.
INOVAR, é deixar de fazer o que os outros fazem ou então renovar o que já foi feito. Pode também ser definido como fazer mais com menos recursos, no fundo, potenciar e ser motor de maior e melhor competitividade.
Quem pode ser contra isto? Só alguém muito medíocre. Ambiciosos, preguiçosos, que se incomodam com as iniciativas dos outros. E, no futebol, é igual, se quisermos que ele realmente cresça, não podemos continuar a dar lugar aos medíocres no século XXI.

NOTA: convido quem quiser, a ser capaz de me demonstrar que sou, agora, menos ambicioso do que era há 30 anos atrás. Nessa altura, nem treinador queria ser. Fui treinador “sem querer” e “sem o querer”. Hoje, sonho ser, um dia, Seleccionador Nacional. E vou continuar a fazer o meu caminho, mas caminhando sem atropelar quem quer que seja, ambicionando e inovando tudo o que eu e os outros fizeram de bem, tentando sempre coisas novas.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

AL SHARJAH 3 - AL KALBA 1 REGRESSO COM VITORIA



Com este resultado continuamos a ser a única equipa invencível da liga dos Emiratos Árabes Unidos, em 2011. No regresso do campeonato obtivemos a quinta vitoria na liga, desta vez com o Itthiad Kalba, por 3-1. Alem da ansiedade natural no regresso ao campeonato, este era um jogo muito complicado, pois o Itthiad Kalba fez alguns reforços na paragem e esta a lutar com todas as forcas para recuperar na tabela.
Este resultado que confirma a excepcional recuperação do Al Sharjah, onde não perdemos um jogo oficial, há dois meses. Durante este período, acumulamos uma longa série de 8 jogos consecutivos (um particular), com 6 vitórias e dois empates.
Jogando no nosso estádio (no Al Sharjah Stadium), a equipa conseguiu vencer, contornando com inteligencia as grandes dificuldades, que o adversário  nos criou jogando muito fechado no seu terço de campo (zona defensiva), desde o apito inicial.
Devido ao nosso maior domínio  e pela qualidade de jogo que conseguimos apresentar (transicoes seguras em profundidade e lateralidade quando o adversário no obstruía linhas de passe e interacção circulatoria das nossas linhas estratégicas) , o golo apareceu aos 43’ por intermédio de Darwish, após varias oportunidades criadas e não concretizadas.
Na segunda-parte, após um período de jogo em que permitimos  uma pequena reacção do adversário, o Itthiad viria mesmo a conseguir o empate, apesar dos avisos que tinha feito ao intervalo, de que a equipa deveria resolver cedo o jogo, nos minutos iniciais da segunda metade do desafio. No entanto o Kalba acabaria por empatar aos 74', à entrada para o último quarto de hora.
São nestas alturas que as intervencoes dos técnicos por vezes se tornam decisivas e vão muito para alem da Periodização Táctica ou do Treino Convencional e onde e importante saber ler os factos que ocorrem perante os seus olhos. Neste caso as alteracoes produzidas quer no sistema táctico-estratégico produziram efeitos excelentes e quase imeditados, porque o Al Sharjah, voltaria à posição de liderança no jogo e no marcador, quando Robinho transformou uma grande-penalidade no segundo golo do Al Sharjah.
Nos últimos minutos do jogo, os jogadores não voltaram a repetir o erro de relaxar e mantiveram a supremacia no jogo, confirmada com o terceiro golo, marcado aos 90', por Fahad  Haded, tornando definitiva a vantagem de dois golos do Al Sharjah.
Com este resultado,  voltamos a estar no podium da classificação do campeonato, depois de um início retumbante de época. O Al Sharjah está em terceiro lugar da liga, com o mesmo número de pontos do Al Wahda, actual campeão em título nos Emiratos Árabes Unidos, mas mais um jogo.