segunda-feira, 27 de junho de 2011

Como prenda prefiro o sentimento das tuas palavras, que treinar um grande.OBRIGADO QUIM


«Se dependesse de mim, ia treinar um dos "Grandes" de Portugal»
No dia em que Manuel Cajuda completa mais um aniversário, um dos jogadores que melhor conhece o experiente e prestigiado treinador português, descreve o que seria a prenda que gostaria de dar ao aniversariante. «Se pudesse, gostaria de lhe dar o comando técnico de um dos "Grandes" do campeonato português. Há muito tempo que Manuel Cajuda merece essa oportunide e é inexplicável que isso ainda não tenha acontecido. É um dos melhores treinadores portugueses e seria um presente merecido. Se dependesse de mim, era isso que gostaria de lhe ofecerer», explicou Quim, em declarações exclusivas ao site da Desportimedia.
O guarda-redes do Braga reflecte um pouco sobre a sua relação com Manuel Cajuda: «Apostou em mim, numa altura em que poucos esperavam que o fizesse. Mudou a minha vida e a vida de muitos outros jogadores. Eu costumo dizer que no futebol, eu não tive um padrinho, tive um pai. Esse pai foi o Manuel Cajuda. Recordo que, na altura, teve a coragem de apostar num jovem, contra a opinião de outras pessoas do clube. Isto sempre foi uma das suas principas características, a convicção com que faz as coisas», adiantou Quim.
Na época passada, Quim, passou pelo tormento de uma lesão que o apagou da baliza do Braga por uma época inteira. Agora, está recuperado e prepara-se para voltar à casa de partida: «Se não fosse a aposta de Manuel Cajuda não estaria aqui, pronto para cumprir as próximas duas épocas como guarda-redes do Braga. E também, todos devem reconhecer que foi o trabalho de Manuel Cajuda, que eu testemunhei, que ajudou a criar a bases para o crescimento do clube. Recordo ainda as vezes em que Manuel Cajuda nos dizia que o Braga iria ser, no futuro, o quarto grande do futebol português. Acertou em cheio, porque o Braga é um grande clube do futebol português e do futebol internacional», disse ainda Quim, ao site da Desportimedia.
Para o guarda-redes do Braga, o sucesso de Manuel Cajuda constroi-se numa forma de liderar que não é imitável: «Foi o treinador mais decisivo e importante da minha carreira. Entretanto, já tive outros, igualmente muito bons, mas nenhum deles conseguiu deixar uma marca tão importante. Não vou discutir a metodologia do treino, porque acho que os resultados alcançados na sua carreira nem deixam dúvidas, mas a sua liderança é inconfundível. A forma como lidera os jogadores, como os envolve. É um treinador emocional, que consegue gerar consensos no balneário. Muitas das vitórias das suas equipas começam na forma como Manuel Cajuda as consegue preparar mentalmente. Mesmo os jogadores que não são titulares, respeitam o treinador. Esta é a parte mais dificil da função de treinador e aquela onde Manuel Cajuda se sente completamente à vontade. É um lider, uma pessoa que leva os outros a acreditar nas suas ideias», completa Quim.
Por fim, o internacional português admite que gostaria de reencontrar, no futuro, Manuel Cajuda como treinador: «Seria fantástico. Nunca se sabe se isso poderá acontecer. O que posso desejar é que Manuel Cajuda possa encontrar projectos em que se sinta realizado. Se eu couber nesses projectos, então seria fenomenal. Gostaria imenso de reencontrar Manuel Cajuda na minha carreira», terminou Quim, nesta entrevista exclusiva ao site da Desportimedia, no dia em que Manuel Cajuda completa mais um aniversário.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Director da FPF confirma: «Manuel Cajuda era um dos nomes para suceder a Queiroz»

A Associação de Futebol do Algarve entregou, este fim-de-semana, um prémio de carreira ao treinador português Manuel Cajuda, algarvio de nascimento e coração. O prémio foi entregue durante uma cerimónia em que foram destacados os nomes mais relevantes do ano do futebol algarvio. A iniciativa da Associação de Futebol do Algarve pretendeu fazer o reconhecimento de um dos treinadores de maior prestígio do futebol português. «É uma das pessoas que mais prestigia o Algarve, um dos seus cidadãos mais relevantes. Sem dúvida que é um prémio merecido e que destaca um dos melhores treinadores da história do futebol português. Foi com enorme satisfação que a Associação de Futebol do Algarve procedeu à entrega deste prémio, porque homenageou uma figura ímpar do desporto nacional», disse José Cavaco, director de futebol da Federação Portuguesa de Futebol, contactado pela assessoria de comunicação e imagem de Manuel Cajuda.
Neste contacto telefónico, o director da Federação Portuguesa de Futebol revelou publicamente o que chegou a ser noticia em todos os jornais. O nome de Manuel Cajuda esteve em cima da mesa para suceder a Carlos Queiroz, como seleccionador nacional: «É verdade que o Manuel Cajuda, assim como o Paulo Bento, que viria a ser escolhido e o Manuel José, foram os nomes de treinadores que foram discutidos pela direcção. Isso não deve espantar ninguém, porque se tratam, todos, de treinadores enorme prestígio e de grande valor. E, claro, Manuel Cajuda era um deles, porque tem a ambição, tem o sonho e tem o percurso que o aponta sempre como um dos treinadores que podem servir a selecção», disse ainda José Cavaco, que esteve em Faro, no último fim-de-semana, a presenciar a entrega do prémio a Manuel Cajuda.
Ainda de acordo com o director da Federação, apenas existe uma explicação que justifique o facto de Manuel Cajuda nunca ter sido o treinador de um dos designados "Três Grandes" do futebol português. «Todos conhecem o Manuel Cajuda e sabem que tem um estilo próprio, que não é convencional. E as pessoas, em Portugal, gostam muito de pessoas com o estilo politicamente correcto. O Manuel Cajuda está no pódio dos treinadores da sua geração e tem o seu lugar na história como um dos melhores de sempre. É verdade que, nos últimos anos, terá sido prejudicado pela forma como apareceu no futebol português uma corrente intelectual, que quase varreu do mapa com os treinadores da geração do Manuel Cajuda. Felizmente, isso está a passar, como é exemplificado pelo Paulo Bento, que é um ex-praticante, como o Manuel Cajuda foi, no tempo dele. Mas, independentemente do que estiver ainda reservado ao Manuel Cajuda, como treinador, acredito que será ainda de enorme utilidade para o futebol português, na forma como consegue projectar uma ideia de qualidade no trabalho», declarou, por fim, José Cavaco.



domingo, 19 de junho de 2011

PREMIO CARREIRA- FOI ASSIM QUE EU AGRADECI



O pior pensamento de um ateu é quando ele está grato e não tem ninguém a quem agradecer. Graças a DEUS eu sou católico.

E por isso hoje eu quero agradecer a todas as pessoas que passaram pela minha vida até agora.

“Quero agradecer aquelas que me deram amor, que sorriram pra mim quando eu precisava; que afagaram meus cabelos enquanto eu chorava; que me indicaram os caminhos; que seguraram minha mão e disseram: “vai em frente” quando eu dizia não ser capaz de conseguir ”.



Agradecer aqueles que duvidaram de mim, que disseram que eu não era capaz e que deveria desistir; afinal foi por causa dessas pessoas que eu venci meus limites, que desafiei os acontecimentos e circunstancias. Foram essas pessoas que me impulsionaram a ser quem sou e que me fizeram talvez estar aqui hoje.



Agradecer a todos os sonhadores, que mesmo falhando me convenceram que valia a pena tentar. Aos que me deram atenção e aos que me negaram também, isso facilitou distinguir o os amigos dos conhecidos.



Agradecer ao que me ajudaram a estudar e aos que sempre me atrapalharam com suas conversas, piadas e travessuras. Sem estes, os anos de banco escolar não fariam sentido, afinal, é deles que saem os grandes amigos, as melhores festas, o primeiro amor...



Agradecer aqueles que me repreenderam severamente, que me podaram o sentimento, que me traíram, que me trocaram por outras pessoas, que me fizeram chorar, que me magoaram que me tiraram o chão, que me desfiguraram os sonhos, pois com essas pessoas conheci a face da dor e da desilusão e pude aprender tudo o que NÃO se deve fazer para alguém.

Mas...

... Acima de tudo, quero agradecer aquelas pessoas amargas, corruptas, egoístas, traiçoeiras, invejosas, torturadoras, manipuladoras, sem carácter, que cruzaram o meu caminho, pois com essas pessoas eu aprendi a lição mais importante da minha vida:



“O TIPO DE PESSOA QUE NÃO QUERO SER!”.

Claro que deixaria para o fim os meus amigos (os meus adjuntos com destaque especial), os meus dirigentes e atletas, funcionários dos clubes  e o povo que faz o futebol. E divino viver este momento por vossa culpa.

E fica mesmo para o fim o melhor. A minha família. Melhor do que todos os prémios ou presentes por baixo da árvore de natal é a presença de uma família feliz. Obrigado D.Arminda, D.Nidia, Hugo e João Cajuda e ascendentes e descendentes.

E agora para todos:

"Mesmo que tivesse em minhas mãos todo o perfume das rosas, toda a beleza do céu, toda a pureza dos anjos, toda a inocência das crianças, toda a grandeza do mar, toda a força das ondas, toda a altura das maiores montanhas, mesmo que eu tivesse todas as coisas belas da vida e todos os belos lugares do mundo nada teria sentido se eu não tivesse o presente mais valioso, mais nobre e mais sagrado que Deus pode me dar... O Vosso amor e amizade!!! Eu só tenho a agradecer por vocês existirem na minha vida!!!

ESTE PRÉMIO E DE TODOS
OBRIGADO"

PREMIO CARREIRA- HOMENAGEM DA A.F. DO ALGARVE


A surpresa.

Confesso que foi uma surpresa enorme e mobilizadora de uma “vaidade interior” sem limites. Ainda estava nos Emiratos Árabes Unidos quando uma  chamada de Portugal me surpreendeu. Do outro lado um velho amigo  da carreira futebolista (Armando Alves), já que praticamente sempre acompanhou toda a minha carreira de treinador.

A realidade e a “galopante vaidade interior”;

Decidiu a Associação de Futebol do Algarve ao realizar pelo terceiro ano a sua Festa do Futebol, homenagear-me com “Premio  Carreira” . Embora não sendo a primeira vez que a Associação de Futebol do Algarve me brindou com um miminho especial, confesso que desta vez a homenagem funcionou para mim , como a prenda desejada por um menino e concretizada com o brilho que a forca da sua infância sempre o desenhou.

Pela sabedoria da sua antiguidade, sempre o povo disse no seu velho ditado, que , “a cavalo dado não se olha aos dentes”.

As palavras que me foram oferecidas pelo representante  da F.P.F. (José Cavaco), pelos Presidentes da Assembleia Geral e da Direcção da A.F. do Algarve (Administrador da Garvetur Reinaldo Teixeira e Dr. Alves Caetano) , da Câmara Municipal de Lagoa na pessoa do seu vice-presidente (Dr. Rui Correia) e a entrega do prémio pelo meu amigo Sr. Isidoro e Presidente do clube do meu coração (S.C.Olhanense), ficarão sempre no arquivo das melhores lembrancas que o futebol me proporcionou.


A seu lado estarão também os aplausos dos clubes presentes , dos seu dirigentes e atletas, funcionários e dos elementos ligados das diversas formas a arbitragem.
Fiquei radiante e feliz, interiormente já referi ter sentido uma galopante vaidade que para o exterior só deixou passar o meu melhor sorriso que dizia : E BOM TER GENTE QUE GOSTA MUITO DE MIM. 

OBRIGADO.

sábado, 18 de junho de 2011

Carlos Azenha: «É PRESTIGIANTE SUCEDER A MANUEL CAJUDA » Treinador do Al Sharjah



A contratação de Carlos Azenha como treinador do Al Sharjah está a suscitar grande entusiasmo no futuro clube do treinador português. A sucessão de Manuel Cajuda foi cuidadosamente preparada pelo presidente do clube árabe, que durante quase dois meses analisou mais de cem currículos de treinadores, de várias nacionalidades. Entre os treinadores propostos estavam os nomes de alguns destacados treinadores portugueses, como Carlos Azenha.
"Esta etapa vai enriquecer-me culturalmente e vai colocar-me desafios ao nível do treino e da gestão emocional dos jogadores. Acredito que posso acrescentar algo a este clube e, já agora, dar continuidade ao excelente trabalho que outro treinador português deixou aqui. Renovou a equipa, estabilizou o clube. O trabalho anteriormente realizado, é reconhecido pelas pessoas e sinto-me honrado em suceder no Al Sharjah a um treinador tão prestigiado como o Manuel Cajuda", afirmou Azenha, à sua assessoria de imprensa.
Noticia Record

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A NOTICIA HORRIVEL QUE NAO GOSTEI DE RECEBER



Ex-internacional condenado à morte
Por Redacção

Fayez Juma Khamis, defesa do Sharjah e internacional pelos Emirados Árabes Unidos, foi condenado à morte por ter participado no homicídio de um vizinho, em 2008. 

De acordo com a setença, Khamis, que representou a selecção dos Emirados ao longo de quatro anos, deverá ser executado por fuzilamento juntamente com o seu irmão Mousa e com Mohammed Najib, este também antigo jogador do Sharjah. Os três foram considerados culpados de esfaquear um vizinho.

O Sharjah, recorde-se, foi orientado até Maio pelo treinador português Manuel Cajuda, que trabalhou com os dois referidos jogadores.

NOTA: Tudo o que e acusado foi antes de o ter conhecido. não sei se teve um lado mau na vida, sei apenas que conhecei o seu lado bom. Muito bom amigo, meu amigo e eu amigo dele, excelente profissional e de excelente comportamento enquanto meu jogador. A sua ausência enquanto esteve detido fez-me perder muitos pontos. Ler esta noticia e uma sensação dura que não consigo explicar. Esta e a experiência que a Universidade da vida ensina , e que não se aprende em qualquer outra. Em qualquer situação que DEUS possa ajudar este homem bom que eu conheci.

terça-feira, 14 de junho de 2011

CURSO UEFA-PRO (IV NIVEL) 2011



Tinha anunciado o meu regresso ao Pais e ainda nos Emiratos Árabes Unidos, recebi um convite que considero honroso para colaborar com o Sector de Formação da Federação Portuguesa de Futebol no Curso UEFA-Pro (IV nível) a realizar no Luso.

Só no convite em si, encontrei bons e validos motivos para estar grato mais uma vez na minha corrida fascinante pela vida. Aos Professores Arnaldo Cunha, Jorge Castelo e António Natal que fazem parte do meu percurso na teorização (sem eles eu seria muito menor) da pratica adquirida como ex-atleta eu poderia agradecer  a quantidade e qualidade do seu trabalho ao longo dos anos na fantástica evolução dos treinadores portugueses.

O convite era divino e impossível de recusar. Ao meu primeiro dia em Portugal após dois anos maravilhosos nos Emiratos eu ja estava a trabalhar(para mim e trabalho) e mais que isso a estudar e aprender também. Ser professor de um curso de formação concedeu-me a pratica de viver e comunicar, de forma interdisciplinar e multidiplinar,  conceitos , ideias, virtudes e defeitos , acertos e muitos erros que ao longo da minha vida me ajudaram a evoluir.

A interdisciplinaridade e essencialmente um processo que precisa ser vivido e exercido. Exerce-lo e gostoso, mas o maior prazer e dividi-lo com os outros (neste caso os alunos). Tinha como fundamental e único aspecto, uma síntese interdisciplinar de quase 30 anos de pesquisas e experiências realizadas.

Sendo um pratico, quase fanático da teorização era também importante transmitir e fazer sentir aos novos treinadores que a “cientificao” se for adquirida de forma egoísta ela ficara imóvel e inerte. Mais que ser um treinador e para mim importante ser um gestor de competências e só assim se consegue um trabalho multidisciplinar que no fundo e gerir uma equipa composta por profissionais de diversas áreas, ou seja com formação académica e não só, diferentes, e que trabalham em prol de um único objectivo.

Sendo um partidário da teorização constante apelei que a frequência das mais diversas Universidades, jamais fizesse esquecer a mais importante a chamada Universidade da VIDA (Viver Inovando Da Ambição).

Gostaria de ter tido mais tempo. Afinal falar sobre uma experiência de quase 30 anos como técnico, falar de quase quinhentos jogos num dos melhores campeonatos da Europa não e fácil. Seguramente que ficaram a perder algo os alunos do curso, mas permitam-me dizer que quem mais perdeu fui, que não tive tempo para dialogar, para ser questionado. Afinal de contas só a experiência da vida pode falar de como sabendo tudo , por vezes nada da certo ou como sem saber nada tudo acontece  como desejamos.

E por falar em trabalho de equipa. Se não se realizariam todas esta accoes sem Tiago Braz  e Manuela Ferreira ( coordenador e secretaria do sector de formação) , claro que sim. Mas não seria concerteza com esta competência , carinho e profissionalismo.

NOTA: Esta e mais uma experiencia unica. No grupo de alunos eu tinha ex-atletas, antigos adjuntos , bons amigos e jogadores de quem eu fui fan das suas actuacoes. A todos agradeco pela ovacao com que me brindaram no final. mesmo que tenha so sido por respeito "ELA FOI FANTASTICA". Obrigado e que DEUS possa abencoar as vossas carreiras.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

REGRESSO A PORTUGAL



«Não tenho pressa de voltar a treinar»
Ainda de férias no Dubai, Manuel Cajuda prepara-se para regressar a Portugal. Desde que assumiu a rescisão de contrato com o Al Sharjah, o telefone  tem tocado varias vezes, mas o treinador português continua a resistir aos inúmeros cantos da sereia. Os telefonemas têm várias proveniências, sendo que Portugal também esteve entre os vários pontos de origem dessas comunicações para Manuel Cajuda. Contactado pela lista "B" candidata às eleições na Académica de Coimbra, esteve quase a concretizar um velho sonho de estudante, como o próprio confirma. "É publico que sempre confessei a minha enorme vontade de representar a Académica. É sim, um velho sonho de estudante, que agora pensei estar muito próximo de o poder concretizar. Seria para mim um momento divino na minha carreira. Felizmente que não era uma eleição de treinadores e sim de presidentes. Ganhou a lista de José Eduardo Simões  a quem desejo felicidades e agradeço ao doutor Campos Coroa e ao doutor Maló de Abreu, por se terem lembrado de mim."
Após dois anos esgotantes em Sharjah, o treinador que levou o Vitória de Guimarães à pré-eliminatória da Liga dos Campeões e recuperou o Al Sharjah da sua maior crise de sempre, Manuel Cajuda ainda não se concentrou no seu próximo desafio. Que tanto pode chegar para a semana, como daqui a alguns meses. O treinador português não tem pressa. «Não tenho pressa e não tenho necessidade de escolher já o que vai aparecendo. Com todo o respeito pelos clubes que me vão contactando, ainda não entendi que um deles enchesse as minhas medidas. Neste momento, para a minha carreira, admito tudo. Continuar no estrangeiro, voltar a Portugal ou iniciar um período sabático. Aproveitar alguns meses para descansar, para ver futebol, para viajar, para estar com a família, para estudar, actualizar cada vez mais os meus conhecimentos sobre o jogo e sobre o treino e passar a minha experiência para quem está agora a começar. Tenho tempo para decidir o meu futuro, há coisas que gostaria de fazer, nos próximos meses, que são incompatíveis com a liderança técnica de um clube de futebol e, por isso, o meu futuro, será gerido em função dos meus interesses pessoais e da capacidade de um clube me demonstrar que vale a pena arriscar num novo projecto», disse Manuel Cajuda.
O treinador português, em entrevista exclusiva ao site da Desportimedia, reconhece que, nesta altura, mais importante do que aceitar um novo desafio profissional é gerir bem a sua carreira: «Quando somos mais novos, pensámos sempre que podemos mudar o mundo e as pessoas. Já tenho experiência suficiente para saber distinguir entre a moeda boa e a moeda má. Em algumas ocasiões da minha carreira, prejudiquei a minha imagem, porque optei pela moeda má. Agora, quero ter a certeza que escolho a moeda boa. Tenho prestígio, tenho trabalho feito, não me interessa que algumas pessoas continuem a desconfiar do meu trabalho, porque, no futebol, são os resultados que marcam a diferença. A minha vida, no futebol e como treinador, tem sido coleccionar resultados. Isso ninguém pode desmentir, por muito que não gostem de mim ou do meu estilo. Não vou atirar pela janela fora o que me custou mais de 25 anos de carreira a conseguir. Não vou aceitar qualquer coisa, aceitarei um convite que me possa aliciar desportivamente e que me possa entusiasmar do ponto de vista da gestão da minha carreira»,

quinta-feira, 2 de junho de 2011


Cajuda e Pedro Emanuel são trunfos para o banco
CANDIDATOS À DIREÇÃO NÃO ASSUMEM DESEJOS MAS JÁ HÁ PREFERÊNCIAS
Manuel Cajuda e Pedro Emanuel são dois treinadores bem diferentes, na idade (o primeiro é 23 anos mais velho do que o ex-central do FC Porto, que tem 36 anos), no nível de experiência (Emanuel tem-na só como futebolista) e nos métodos de trabalho. Um deles será o próximo treinador da Académica, apurou Record.
O sucessor de Ulisses Morais no comando técnico dos estudantes vai depender da direção que for eleita no próximo dia 7. O atual presidente, José Eduardo Simões, pretende manter a linha de treinadores como Domingos, Villas-Boas ou Jorge Costa, e o nome de Pedro Emanuel já foi equacionado há algum tempo. Van der Gaag, também com pouca experiência como técnico principal, chegou a ser hipótese, mas a escolha pelo ex-adjunto de Villas-Boas nos dragões está feita.
Leia este artigo na íntegra na edição impressa de Record desta quinta-feira