A morte súbita de Joaquim Sequeira, treinador do Farense, de sessenta anos, deixou consternado um dos seus melhores amigos e companheiro de há muitos anos. No Dubai, Manuel Cajuda foi confrontado com a noticia, ainda antes de iniciar o treino, informado por um dos seus adjuntos, que tinha lido a noticia na internet.
O actual treinador do Sharjah tinha, inclusivamente, falado com Joaquim Sequeira, há poucos dias atrás, numa conversa trivial de amigos, que recordavam velhos tempos. Agora, o treinador do Farense morreu, de forma súbita, e Manuel Cajuda chora a perda de um amigo. Em declarações à sua assessoria de comunicação e imagem, o treinador português no Dubai, explica que desaparece um dos seus melhores e mais antigos companheiros do futebol: «Que diabo, como é possível acontecer uma coisa destas, ao Joaquim. Falámos há poucos dias, daquelas conversas normais de amigos e homens do futebol e ele parecia bem, sobretudo optimista. Sempre foi um homem do Farense e creio que o clube saberá homenageá-lo de uma forma correcta. Jogámos juntos no Farense, durante cinco ou seis anos e foi ele, um dos jogadores que me acolheu melhor, quando me transferi, ainda novo, do Olhanense para o Farense. Foi uma transferência difícil, por causa da rivalidade quase doentia que existia entre os adeptos dos dois clubes e, para mim, ainda jovem, não foi fácil essa transição. O Joaquim amparou-me, ajudou-me e ficámos amigos para sempre. É um pedaço de mim, da minha história, que desaparece», concluiu Manuel Cajuda.
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