08.12.2010 - Torreense traz a marca Cajuda
Artigo publicado no jornal O Jogo, da autoria de Pedro Rocha, alusivo ao embate entre Vitória de Guimarães e Torreense no próximo fim de semana, para a Taça de Portugal:
"O futebol é realmente um mundo pequeno; à luz da velha teoria de McLuhan (aldeia global), desenvolvida a partir dos efeitos da rádio nos anos 20, será mesmo microscópico. Estimado para sempre em Guimarães pela subida de divisão e por um histórico terceiro lugar na I Liga, Manuel Cajuda é uma das tais figuras que parece estar em todo o lado, quando, na verdade, se encontra bem longe, no Dubai, ao serviço do Al-Sharjah. As impressões digitais (os resultados) que vai deixando dão-lhe, porém, o poder de se multiplicar, razão pela qual estará bem presente no próximo duelo dos minhotos, frente ao Torreense, a contar para os oitavos da Taça de Portugal. Há 19 anos que as duas equipas não se cruzam em campo e, na última época em que o fizeram (1991/92), no escalão máximo, o Torreense, comandado então por Manuel Cajuda (com apenas 40 anos), empatou duas vezes, pelo mesmo resultado (1-1).
Numa viagem no tempo, o treinador deu conta a O JOGO de um ambiente festivo, especialmente na condição de visitantes. "Foi uma pequena festa no balneário do Torreense, porque o Guimarães sempre foi um dos grandes do nosso campeonato. O estádio estava muito composto: o futebol jogava-se ao domingo à tarde, não havia jogos na televisão dos outros campeonatos e o povo ia aos estádios. Estava no início da minha carreira, era o meu primeiro grande desafio na primeira divisão, fora do Algarve. Era, de facto, muito novo, mas nunca tive direito a ser considerado um treinador da nova geração, porque, nessa altura, ainda não havia essas classificações. Era um futebol puro, um futebol bonito, sem entrelinhas, sem transições e com espectáculo", descreve. De regresso à actualidade, Cajuda garante que as circunstâncias são ligeiramente diferentes. "O Guimarães continua a ser um dos grandes, está bem classificado e a praticar bom futebol. Apesar do empate em casa com o Paços, é uma das melhores equipas da Liga. Já o Torreense, agora na II Divisão, tem uma equipa organizada e um treinador que está a começar, como eu. Vão lutar pelos seus 15 minutos de fama. Desejo que seja um bom jogo, porque gosto imenso dos dois clubes", confessa.
Factos curiosos
- Terminada a carreira de futebolista no Farense, foi adjunto do búlgaro Mladenov e do catalão Paco Fortes.
- Como treinador principal começou no Torreense. Passou depois pelo Leiria, Braga, Belenenses, Marítimo, Naval, Beira-Mar e Zamalek.
"O futebol é realmente um mundo pequeno; à luz da velha teoria de McLuhan (aldeia global), desenvolvida a partir dos efeitos da rádio nos anos 20, será mesmo microscópico. Estimado para sempre em Guimarães pela subida de divisão e por um histórico terceiro lugar na I Liga, Manuel Cajuda é uma das tais figuras que parece estar em todo o lado, quando, na verdade, se encontra bem longe, no Dubai, ao serviço do Al-Sharjah. As impressões digitais (os resultados) que vai deixando dão-lhe, porém, o poder de se multiplicar, razão pela qual estará bem presente no próximo duelo dos minhotos, frente ao Torreense, a contar para os oitavos da Taça de Portugal. Há 19 anos que as duas equipas não se cruzam em campo e, na última época em que o fizeram (1991/92), no escalão máximo, o Torreense, comandado então por Manuel Cajuda (com apenas 40 anos), empatou duas vezes, pelo mesmo resultado (1-1).
Numa viagem no tempo, o treinador deu conta a O JOGO de um ambiente festivo, especialmente na condição de visitantes. "Foi uma pequena festa no balneário do Torreense, porque o Guimarães sempre foi um dos grandes do nosso campeonato. O estádio estava muito composto: o futebol jogava-se ao domingo à tarde, não havia jogos na televisão dos outros campeonatos e o povo ia aos estádios. Estava no início da minha carreira, era o meu primeiro grande desafio na primeira divisão, fora do Algarve. Era, de facto, muito novo, mas nunca tive direito a ser considerado um treinador da nova geração, porque, nessa altura, ainda não havia essas classificações. Era um futebol puro, um futebol bonito, sem entrelinhas, sem transições e com espectáculo", descreve. De regresso à actualidade, Cajuda garante que as circunstâncias são ligeiramente diferentes. "O Guimarães continua a ser um dos grandes, está bem classificado e a praticar bom futebol. Apesar do empate em casa com o Paços, é uma das melhores equipas da Liga. Já o Torreense, agora na II Divisão, tem uma equipa organizada e um treinador que está a começar, como eu. Vão lutar pelos seus 15 minutos de fama. Desejo que seja um bom jogo, porque gosto imenso dos dois clubes", confessa.
Factos curiosos
- Terminada a carreira de futebolista no Farense, foi adjunto do búlgaro Mladenov e do catalão Paco Fortes.
- Como treinador principal começou no Torreense. Passou depois pelo Leiria, Braga, Belenenses, Marítimo, Naval, Beira-Mar e Zamalek.
NOTA PESSOAL: Fui adjunto de Hkistto Mladevon e treinador de Paco Fortes nao seu adjunto. Tambem nao começei a minha carreira como treinador principal no Torrense mas sim no Sporting Clube Farense.
Falta o Vitória na lista de clubes...
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