Sem motivos que o justifiquem, o campeonato parou por trinta e cinco dias. Outra paragem de vinte dias esta agendada já. A liga em dois meses faz apenas dois jogos. Tentando não usufruir dos malefícios que tamanha ma organização do calendário poderá fazer em mais de 80% das equipas, decidimos fazer um estagio durante 10 dias.
Estagio que esta a terminar agora. Estou a escrever ainda no autocarro na viagem de regresso a casa. E regresso feliz. Por voltar a casa claro, mas acima de tudo feliz pelo comportamento de toda a comitiva em estagio. Staff Técnico (inclui tradutor), departamento medico, jogadores e pessoal auxiliar trabalharam de forma quase perfeita. Algumas das falhas verificadas aconteceram apenas no plano administrativo.
Foram dez dias que serviram para avaliação (testes físicos com resultados muito bons), experiencias inter-activas de comportamentos psicológicos e filosóficos motivadores, introdução de novas sistematizações tácticas com novas movimentações multi-sectoriais . Trabalhamos no sentido de fisicamente sermos também no futuro uma equipa mais competente e com melhor rendimento. Continuo a achar fantástico que alguém possa dizer que e “arcaico” falar em condição física no futebol moderno, para depois modernamente falar em “intensidade de jogo”, como se fosse possível uma alta intensidade com uma baixa condição física. Futebol não e o copo meio cheio ou meio vazio, mas como tudo na vida continua a ser um copo que pode encher ou vazar, consoante o conjunto de ciências que se queira e se saiba aplicar para a sua melhoria.
Terminou o estagio. Regresso feliz por todos e por mim. Trabalhei no sentido da melhoria global. Baseado na experiencia tentei inovar com segurança. Sei que apenas o tempo será juiz sobre o trabalho feito, mas recuso-me a dizer “a intelectualidade”, de que trabalhei para o futuro. Ninguém trabalha para o passado. IMPOSSIVEL.
NOTA: o menos importante. Fizemos também dois jogos e não perdemos nenhum. Ganhamos um e empatamos outro.
Mister, tenho a felicidade de ter como amigo alguem que trabalhou consigo e me conta imensas e pequenas historias sobre os tempos em que trabalhou juntos no Vitoria, e que ele guarda como ensinamentos so possiveis vindos de alguem com uma capacidade imensa de liderança e cujos metodos nao estao ao alcance da maioria dos pseudo-intelectuais do nosso futebol. Temos rido imenso com essas maravilhosas historias, e como ele diz - este Mister nao existe e nao entende como andam cegos os grandes clubes portugueses. O nosso amigo comum é o Herder Fontes.
ResponderEliminarGrande abraço Mister