quinta-feira, 5 de maio de 2011

PALAVRAS BOAS DE UM AMIGO, QUE NAO CONHECO


«Devolveu grandeza ao Al Sharjah»
Reside nos Emirados Árabes Unidos há mais de vinte anos e assume-se como um profundo conhecedor do futebol árabe. Chama-se Júlio César Peixoto e até há pouco tempo foi o treinador principal do Al Arabi, um clube da segunda liga dos Emirados Árabes Unidos. Contactado pela assessoria de comunicação e imagem de Manuel Cajuda, Júlio César abre as portas da sua simpatia própria de cidadão brasileiro e torna-se uma espécie de mural tecnológico, através do qual aceita publicar a sua opinião sobre um dos treinadores que maior reconhecimento suscita nos Emirados Árabes Unidos. «Não conheço pessoalmente Manuel Cajuda, mas um dia, se houver essa possibilidade, gostaria de o fazer. Tem tido grande sucesso no Al Sharjah, num clube onde não tem sido fácil trabalhar nos últimos anos. Trouxe novos métodos, mas acho que onde a sua intervenção mais se tem destacado, é a o nível da liderança. Ninguém a discute e todos reconhecem que é o treinador que está liderando o processo. Isso é muito importante, até porque o presidente do clube sempre manifestou, publicamente, o seu apoio ao treinador. Em todo o Mundo, mas especialmente no mundo árabe, quando o presidente manifesta o seu apoio a um treinador, da forma como o presidente do Al Sharjah o tem feito, isso significa que existe um compromisso total entre ambos, entre o presidente e o treinador. Eu conheço bem o futebol árabe, a sua instabilidade e a sua cultura. O que Manuel Cajuda conseguiu assegurar no Al Sharjah, só é possível porque conseguiu impor a sua liderança no clube», disse Júlio César, velha raposa do futebol árabe, em declarações à assessoria de comunicação e imagem de Manuel Cajuda.
Para o treinador brasileiro, o Al Sharjah conseguiu recuperar estabilidade nos lugares de cima da classificação e, com Manuel Cajuda, conseguiu outro objectivo que vai perdurar nos próximos anos. «O treinador português renovou completamente a equipa, com o lançamento de alguns jogadores muito jovens. Estamos a falar de jovens talentos de 16, 17 anos que serão o futuro da equipa. Acredito que o Al Sharjah será uma das principais potências dos Emirados Árabes Unidos, nos próximos anos, se o clube aproveitar o trabalho que está feito. Vários jogadores têm sido chamados às selecções mais jovens e isso comprova o trabalho que está feito. Quando Manuel Cajuda chegou ao clube, o Al Sharjah tinha um plantel envelhecido, de jogadores em final de carreira e muitos deles com empregos que não permitiam um profissionalismo total. O treinador teve muito mérito na forma como conseguiu envolver todos no clube, para que fosse possível renovar o plantel», continuou Júlio César.
O futuro no Al Sharjah está assegurado, mas ainda é incerta a continuidade de Manuel Cajuda no clube. Os recentes problemas que afastaram o director-desportivo do clube, depois de ter criticado publicamente Manuel Cajuda, podem levar o treinador português a experimentar outro desafio. Algo que Júlio César compreende: «É um treinador com mercado, porque várias equipas estão interessadas em contratá-lo. Sei como funciona este mercado, os clubes têm um código próprio, por muito interesse que um clube possa ter por um treinador, se ele mantiver contrato com outro, dificilmente avançam para um convite ao treinador. Mas, se Manuel Cajuda tomar a decisão de sair do Al Sharjah e a anunciar publicamente, não faltarão ofertas tentadoras. Trata-se de um treinador com capacidade para estar nos melhores clubes do mundo árabe, lutando por títulos, por conquistas. Não me espantaria nada que Manuel Cajuda, na próxima época estivesse treinando um grande clube dos Emirados Árabes Unidos ou Qatar. Toda a gente reconhece a sua capacidade», adiantou ainda Júlio César, em declarações exclusivas à assessoria de comunicação e imagem de Manuel Cajuda.

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