quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PORTUGAL 5 - LUXEMBURGO 0


PARABÉNS PAULO BENTO

O difícil foi decidir sobre com que personalidade escreveria sobre este jogo. Se a do adepto normal que quer sempre o máximo (já que compra bilhete), se como “pseudo” jornalista que deve comentar e levar ao publico os factos ocorridos (para isso lhe paga a sua entidade patronal) ou se o deveria fazer como técnico (entrei com convite) especializado, portanto com melhor entendimento “pratico” sobre o verdadeiro objectivo deste jogo?
Optei pela terceira via (técnico) por uma simples razão. O jogo foi tão fraco, que com sinceridade só mesmo os que querem fazer-se entendidos em futebol , poderão  escrever sobre factores técnico-táctico que praticamente não existiram. A Selecção do Luxemburgo  foi o adversário ideal e na minha opinião bem escolhido para a concretização dos objectivos do seleccionador Paulo Bento.
 Atentemos bem! Que se pode exigir a jogadores dos quais quase 90% , ainda não fizeram um jogo oficial esta época? E impossível nesta altura da época qualquer jogador estar no máximo da suas capacidades, então como exigir o máximo a quem não tem ainda condições para o dar? A diferença entra o valor absoluto entre as duas equipas e tanto que escrever sobre linhas de passe,  transições ofensivas e defensivas, bloco alto ou bloco baixo, pressing sobre a bola ou colectivo , dizia eu que escrever sobre isso só mesmo para quem quiser provar que esta “modernizado” não com o futebol , mas sim com a moderna fraseologia do futebol. Nos últimos 30 minutos poucos terão reparado que cerca de 60% dos jogadores português já não faziam transições defensivas , não por incapacidade mas sim por inteligência, perante de um jogo particular onde o adversário jamais conseguiria criar problemas. Perguntarão os mais os mais exigentes , então fizemos um jogo para nada? Não , na minha opinião fizemos um jogo para tudo. E Paulo Bento bem merece ser elogiado e tenho a certeza que no seu intimo se sentira feliz com o desfecho final do jogo e não só com o resultado do jogo. Ganhar ele sabia que ganhava, por muitos golos também era óbvio que sim (e poderiam ter sido mais) mas acima de tudo Paulo fez de novo a união da família que esteve quase destroçada há dois anos atrás. Adeptos e equipas estão agora de novo no mesmo caminho e Paulo demonstrou que e muito mais importante ter os jogadores na mão que as mãos cheias de bons jogadores. Portugal tem um lote de jogadores de méritos inegáveis, que nos obrigam seguramente a sonhar primeiro com qualificações e depois destas com outros objectivos bem maiores que os ate agora conseguidos. Foi portanto, um jogo onde os  objectivos foram plenamente conseguidos , porque se o adversário em termos futebolísticos jamais nos conseguiria (pelo seu fraco valor) fazer procurar melhores soluções mesmo que em regime de treino, não deixou de ser um extraordinário treino ao “EGO” colectivo da nossa selecção.
Ficou também claro neste jogo, que temos valores para nos próximos jogos , com outra intensidade competitiva e com a confiança adquirida , podermos por em jogo todos os princípios e sub-princípios técnico-táctico do nosso modelo de jogo em função dos diferentes esquemas tácticos que o treinador quiser optar.
Agora temos soluções, não pretendemos comprar desculpas.
Boa sorte Paulo. Boa sorte Selecção.

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