«As minhas equipas reagem à derrota»
Após uma derrota que não estava nos planos de Manuel Cajuda, o treinador português do Al Sharjah promete uma reacção da sua equipa, esta quinta-feira, no difícil jogo da sua equipa, em casa, diante do Al Wahda, uma das formações mais apetrechadas da liga dos Emiratos Árabes Unidos. Uma vitória seria importante para o Al Sharjah, para ultrapassar o seu adversário na classificação e reencontrar a equipa consigo própria: «Temos de reagir. Gosto que as minhas equipas reajam a maus resultados, está no meu pensamento que os jogadores reconheçam que fizeram um mau jogo, no domingo e que saibam que só há uma forma de apagar essa má exibição, que é ganhando ao Al Wahda. Não desconheço que se trata de um dos adversários mais dificeis do campeonato, mas também já demonstramos que conseguimos jogar futebol de qualidade e que conseguimos olhar as grandes equipas deste campeonato, olhos nos olhos. É isso que vou pedir aos meus jogadores, que levantem a cabeça, que joguem o seu melhor futebol, porque isso pode chegar para ganhar o jogo», declarou Manuel Cajuda à sua assessoria de comunicação e imagem.
Para o experiente treinador português, a qualidade dos jogadores, vê-se, muitas vezes na capacidade que demonstram de reagir às derrotas. O treinador do Al Sharjah admite que ele próprio, após o final do jogo de domingo, ficou muito desanimado, mas que a sua liderança não permite desânimos: «Fiquei a noite toda acordado, a pensar no que correu mal. Quase não jantei, nessa noite, porque queria muito alcançar o segundo lugar do campeonato. Falhámos, já sei onde falhámos e não vou admitir que a equipa falhe outra vez, pelo menos, da mesma maneira. Já falei com os jogadores, já os sinto recuperados, porque isso é que distingue as minhas equipas, a capacidade de reagir às derrotas. E claro, podemos não ser a melhor equipa do Mundo, mas os adeptos e os dirigentes do clube têm de sentir que a equipa, pelo menos, se esforçou, que deu o máximo de si. Isso é o mínimo que devo exigir aos meus jogadores, porque é o mínimo que o clube me exige a mim. Já uma vez disse e repito as vezes que forem necessárias. Não estou nos Emiratos Árabes Unidos para passar férias. Estou para ser campeão. E gostava que isso acontecesse no Sharjah, embora reconheça que ainda não temos condições para isso acontecer. Espero que os jogadores me ajudem neste projecto», adiantou Manuel Cajuda.
O treinador do Al Sharjah reconhece que a sua equipa leva, para este jogo, uma desvantagem em relação ao adversário. O Al Wahda vai chegar a quinta-feira com mais três de descanso que o Al Sharjah. «Gostaria que as pessoas reflectissem um pouco sobre esta desigualdade. Não estou a falar de um dado subjectivo, como o de não assinalar uma grande-penalidade - mais uma vez, fomos prejudicados no último jogo - mas sim de uma desigualdade que não é boa para a competição. O nosso adversário leva mais três dias de preparação para este jogo do que nós. Não é justo e não é competitivo. Como é evidente, não desconfio da boa fé da Federação, mas gostava que houvesse maior cuidado na marcação dos jogos, nas gestão do calendário. Podemos ser prejudicados no jogo, por isso. E eu estou aqui há tempo suficiente para reconhecer que a Federação tem realizado um trabalho fantástico de promoção do futebol e do profissionalismo. Isto não é uma crítica, apenas um reparo, apenas porque sinto que podemos ser prejudicados no jogo, por causa dessa desigualdade que está criada», completou Manuel Cajuda, em declarações à sua assessoria de comunicação e imagem.
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