sábado, 27 de agosto de 2011

Treinador de maior sucesso no clube apontado como possível sucessor de Manuel Machado.


Foi quase automático. Assim que se conheceu a decisão de Manuel Machado se demitir do comando técnico do Vitória de Guimarães, vários adeptos do clube criaram uma página no Facebook exigindo à direcção do Vitória a imediata contratação de Manuel Cajuda, tornando possível o regresso a Guimarães do treinador de maior sucesso da história do clube. De acordo com o que é escrito pela edição de hoje do jornal O JOGO, várias dezenas de adeptos pedem o regresso de Manuel Cajuda, enquanto o diário desportivo recorre ao sonho dos adeptos para colocar Manuel Cajuda entre os candidatos mais sérios à sucessão de Manuel Machado.
Ainda assim, o diário desportivo recorda a forma como o treinador foi demitido das funções, por Emílio Macedo, há três anos atrás, precisamente antes do começo da temporada, para colocar algum gelo em cima do entusiasmo dos adeptos. O facto mais saliente da notícia é mesmo o reconhecimento dos adeptos pelo valor e pelo prestígio do treinador que tirou o clube da Liga Orangina e, no ano seguinte, proporcionou ao Vitória a melhor época de sempre, fixando o clube no terceiro lugar da classificação, a dois pontos do segundo classificado, o Sporting de Paulo Bento e apurando o clube minhoto para a pré-eliminatória da Liga dos Campeões.
Em Guimarães, todos recordam que o acesso à "Champions" teria sido possível se, em Basileia, não se tivesse assistido a um dos maiores enganos da arbitragem da história do futebol português, em Basileia, que afastou Manuel Cajuda e o "seu" Vitória da possibilidade de integrar a fase de grupos da Liga dos Campeões.
São todos estes resultados e memórias que os adeptos não esquecem e fazem de Manuel Cajuda o treinador que gostariam de ver regressar ao Vitória de Guimarães. Porém, como admite o jornalO JOGO, o modo como Manuel Cajuda foi afastado do comando técnico do clube - alegadamente por delito de opinião, após uma entrevista ao mesmo jornal - é uma pedra no sapato do treinador.
Consultar a página de apoio a Manuel Cajuda no facebook: clique aqui.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PORTUGAL 5 - LUXEMBURGO 0


PARABÉNS PAULO BENTO

O difícil foi decidir sobre com que personalidade escreveria sobre este jogo. Se a do adepto normal que quer sempre o máximo (já que compra bilhete), se como “pseudo” jornalista que deve comentar e levar ao publico os factos ocorridos (para isso lhe paga a sua entidade patronal) ou se o deveria fazer como técnico (entrei com convite) especializado, portanto com melhor entendimento “pratico” sobre o verdadeiro objectivo deste jogo?
Optei pela terceira via (técnico) por uma simples razão. O jogo foi tão fraco, que com sinceridade só mesmo os que querem fazer-se entendidos em futebol , poderão  escrever sobre factores técnico-táctico que praticamente não existiram. A Selecção do Luxemburgo  foi o adversário ideal e na minha opinião bem escolhido para a concretização dos objectivos do seleccionador Paulo Bento.
 Atentemos bem! Que se pode exigir a jogadores dos quais quase 90% , ainda não fizeram um jogo oficial esta época? E impossível nesta altura da época qualquer jogador estar no máximo da suas capacidades, então como exigir o máximo a quem não tem ainda condições para o dar? A diferença entra o valor absoluto entre as duas equipas e tanto que escrever sobre linhas de passe,  transições ofensivas e defensivas, bloco alto ou bloco baixo, pressing sobre a bola ou colectivo , dizia eu que escrever sobre isso só mesmo para quem quiser provar que esta “modernizado” não com o futebol , mas sim com a moderna fraseologia do futebol. Nos últimos 30 minutos poucos terão reparado que cerca de 60% dos jogadores português já não faziam transições defensivas , não por incapacidade mas sim por inteligência, perante de um jogo particular onde o adversário jamais conseguiria criar problemas. Perguntarão os mais os mais exigentes , então fizemos um jogo para nada? Não , na minha opinião fizemos um jogo para tudo. E Paulo Bento bem merece ser elogiado e tenho a certeza que no seu intimo se sentira feliz com o desfecho final do jogo e não só com o resultado do jogo. Ganhar ele sabia que ganhava, por muitos golos também era óbvio que sim (e poderiam ter sido mais) mas acima de tudo Paulo fez de novo a união da família que esteve quase destroçada há dois anos atrás. Adeptos e equipas estão agora de novo no mesmo caminho e Paulo demonstrou que e muito mais importante ter os jogadores na mão que as mãos cheias de bons jogadores. Portugal tem um lote de jogadores de méritos inegáveis, que nos obrigam seguramente a sonhar primeiro com qualificações e depois destas com outros objectivos bem maiores que os ate agora conseguidos. Foi portanto, um jogo onde os  objectivos foram plenamente conseguidos , porque se o adversário em termos futebolísticos jamais nos conseguiria (pelo seu fraco valor) fazer procurar melhores soluções mesmo que em regime de treino, não deixou de ser um extraordinário treino ao “EGO” colectivo da nossa selecção.
Ficou também claro neste jogo, que temos valores para nos próximos jogos , com outra intensidade competitiva e com a confiança adquirida , podermos por em jogo todos os princípios e sub-princípios técnico-táctico do nosso modelo de jogo em função dos diferentes esquemas tácticos que o treinador quiser optar.
Agora temos soluções, não pretendemos comprar desculpas.
Boa sorte Paulo. Boa sorte Selecção.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Treinar o planeta em português PAULO SÉRGIO E CARVALHAL REFORÇAM CONTINGENTE


    Paulo Sérgio (na foto) e Carlos Carvalhal, dois dos últimos treinadores do Sporting, são os mais novos embaixadores do futebol português... no Mundo. Os técnicos que não conseguiram, em Alvalade, resultados dignos de destaque vão treinar, respetivamente, o Hearts of Midlothian, 9.º classificado da Superliga escocesa, e o Besiktas, 5.º classificado da última edição do campeonato da Turquia.
      Para Paulo Sérgio esta é a primeira experiência, como técnico, fora de Portugal. Já Carlos Carvalhal teve uma passagem anterior pelo futebol grego, sem grande êxito, diga-se de passagem. O técnico natural de Braga treinou o Asteras Tripolis, tendo abandonado o cargo a meio da temporada. O Asteras acabaria relegado para o segundo escalão do futebol helénico.
Leia este artigo na íntegra na edição impressa de Record desta quarta-feira


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

PORTUGAL DEITA EXPERIENCIA FORA




"Portugal deita fora a experiência"
Será o futebol português tão avançado que se possa dar ao luxo de desperdiçar a experiência e o prestígio de alguns dos seus melhores treinadores? Que modernismo actual é que alastra no futebol português que separa os nossos melhores clubes dos nossos melhores e mais experientes treinadores? O jornal A BOLA publicou um estudo que demonstra que a liga portuguesa, entre as principais ligas europeias, é a que tem a média mais baixa de idades, para ser mais preciso 41,9 anos, espantosamente quase dez anos de diferença para a poderosa liga inglesa, que tem, entre os seus treinadores na Premier League, a média de 51 anos de idade.
Em Portugal, os únicos técnicos acima dos cinquenta anos a treinar na Liga Zon Sagres são Manuel Machado, no Vitória de Guimarães e Jorge Jesus, no Benfica. De resto, depois de um fenómeno, há alguns anos, que levou os dirigentes a procurarem o novo Mourinho em cada jovem treinador que despontasse, agora, aparentemente, o que se confunde é idade com motivação.
Nesse estudo do jornal A BOLA, um dos treinadores consultados pelo diário desportivo foi Manuel Cajuda, um treinador reputado, de prestígio e a poucos jogos de se tornar o treinador português com maior número de jogos na Primeira Liga. Isto já não tem valor? Claro que tem e apenas a distracção dos clubes e a crise financeira que afecta o futebol português é que levam a que um treinador como Manuel Cajuda possa estar no descanso. É verdade, que nos últimos dois anos, não faltaram hipóteses do treinador algarvio regressar a Portugal. Poucos meses depois de ter saído para os Emirados Árabes Unidos, foi formalmente convidado pelo Vitória de Setúbal, após a saída de Carlos Azenha. Recusou por motivos financeiros e também porque estava comprometido, há pouco tempo, com o Al Sharjah.
No final desse ano, o Sporting destituiu Paulo Bento e durante vários dias, nos jornais desportivos, Manuel Cajuda foi apontado como futuro treinador do Sporting. Uma vez mais, razões financeiras, além de outras, impediram que o treinador português regressasse mais cedo a Portugal. E até ao final da época, de cada vez que um clube da Liga Zon Sagres estava em dificuldades, o telefone de Manuel Cajuda não parava de tocar. Até o regresso a Guimarães, em pleno acto eleitoral do clube, chegou a ser congeminado, por uma das listas candidatas à presidência do Vitória.
A sucessão de Carlos Queiroz na selecção nacional foi, igualmente, o pretexto para que se noticiasse o interesse da Federação em Manuel Cajuda. Os jornais deram conta dessa possibilidade e ainda recentemente, em declarações à assessoria de comunicação e imagem do treinador, José Cavaco, director da FPF, confirmou que Manuel Cajuda era um dos nomes que estava em cima da mesa. Vários outros clubes, em Portugal, ensairam aproximações, mais ou menos veladas, ao treinador português, mas a verdade é que o contrato com o Al Sharjah e o curriculo de Manuel Cajuda não permitiram estabelecer um acordo. O Vitória de Setúbal voltou à carga, depois de demitir Manuel Fernandes e o telefone do ex-treinador do Al Sharjah voltou a tocar.
Aliás, de acordo com o jornal A BOLA, quando recebe um telefonema de Portugal, Manuel Cajuda sabe que, provavelmente virá acompanhado de um convite para treinar. O problema, descreveu o treinador português ao diário desportivo, é que a conversa é quase sempre a mesma: "Todos os clubes que me convidaram para regressar, e não foi só um, começaram logo a conversa a dizer que isto está muito mau". "Isto", para os clubes é a periclitante situação financeira dos clubes. "Há pouco tempo, um senhor presidente disse que pensou em mim, mas que pensou que euu queria muito dinheiro. Não deve ter pensado se eu era competente, se valia a pena ou não, pensou só que eu queria muito dinheiro e arranjou mais barato. A competência, a experiência, a inovação e a ambição, tudo junto, custa dinheiro", esclareceu Manuel Cajuda.
Analisando para o jornal A BOLA, as razões para a diferença média de idades entre os treinadores em Portugal e nos principais campeonatos europeus, Manuel Cajuda olha para as contas que são feitas: "Há uns tempos começou a estragar-se o mercado nacional, com treinadores mais jovens a oferecerem-se por valores mais baixos. Os treinadores em Portugal que digam, nesta altura, se ganham bem...Aqui há dias chamaram-me para dar uma palestra num curso de treinadores, pediram-me testemunho sobre a experiência que tenho, e eu recusei. E recusei porque em Portugal a experiência é deitada fora", concluiu Manuel Cajuda.
Apostando que entre a ambição de Villas Boas e a experiência de Pinto da Costa, os portistas escolheriam sempre o presidente, Manuel Cajuda acentua o cepticismo: "Não me venham com orgulhos de termos os treinadores mais jovens. Nos campeonatos de sonho, que são os de Inglaterra, Espanha e Itália, por exemplo, os treinadores andam pelos 50 anos e não me parece que sejam campeonatos piores", terminou.

AO FUTEBOL


A MINHA PROPOSTA
PROJECTO DESPORTIVO



CARACTERIZAÇÃO DO CLUBE
Conhecer de uma forma holística o projecto do clube é o primeiro passo para o desenvolvimento do trabalho do treinador. É fundamental que ele esteja alinhado com a agremiação quanto às perspectivas de curto e de longo prazo, estabelecendo a partir disso os passos para alcançar tais metas.
CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO

CARACTERIZACAO DAS COMPETICOES / ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TREINO
            1-Caracterizacao das competicoes
            2-Organizacao do processo de treino






PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO

Por todos os clubes que tenho passado, tenho contribuído para o crescimento dos mesmos e com isso obtido bons resultados, fruto do meu trabalho conjuntamente com as estruturas com quem tenho trabalhado.

Neste sentido, o projecto / documento que possuo, são as minhas linhas orientadoras, daquilo que penso que deve ser um clube que me permita trabalhar e que queira ter sucesso comigo e que tem como objectivo principal servir de base para uma discussão estratégica de médio e longo prazo, sabendo que não é possível conseguir um crescimento sustentado sem a colaboração/aceitação de uma Direcção forte e sem sucesso no presente.

Assim este documento é uma síntese de contributos recolhidos ao longo de vários anos e resume a reflexão sobre diferentes áreas de actividade. Volto a salientar que se trata apenas de um instrumento de trabalho para corrigir e adaptar conforme a prática e as circunstâncias o permitirem.

Nunca concordei com alterações radicais, com o corte repentino com o passado, com substituição sem melhoria. Assim este documento tem em consideração o passado dos clubes, sem deixar de ser ambicioso e inovador. Não é um documento exaustivo, esse caso haja necessidade, será elaborado por uma equipa multidisciplinar, mas antes tem de se criar condições para se colocarem questões e propostas para uma discussão sobre o futuro, a curto médio e longo prazo.

O plano estratégico de desenvolvimento desportivo funciona como um instrumento técnico para a definição das linhas orientadoras no desenvolvimento desportivo sustentado, nos clubes.

VISÃO: “Clube de referência a nível nacional”, com um desenvolvimento desportivo sustentado pela qualidade, participação e inovação.

MISSÃO: Pretende-se melhorar a capacidade competitiva da equipa e elevar os seus padrões de qualidade referentes aos aspectos técnicos e tácticos, de forma que a equipa apresente um futebol eficaz, a fim de atingir um patamar de elevada qualidade, competitividade e supremacia nacional. Criar as condições necessárias para rentabilizar os seus activos e procurar dentro do mercado nacional e internacional, possíveis activos que venham a servir os interesses do clube e assim apresentar condições para competir de igual com outros clubes a nível internacional.

OBJECTIVO: Criar bases de sucesso que nos levem á conquista de títulos e de reconhecimento a nível nacional e internacional, lutando sempre para ganhar em todos os jogos mas acima de tudo, ganhar com automatismos e liderança indiscutível. Mas é preciso perceber que não quero ganhar uma vez. Quero criar bases para que passe a ganhar muitas vezes consecutivas de uma forma sistemática durante muitos anos e estabelecer uma supremacia inigualável.
Na minha concepção sobre o futebol profissional, gosto de incluir a formação como parte integrante do mesmo. Por isso sigo a ordem das definições estratégicas, optando primeiro, por abordar ainda que de uma forma superficial, o futebol profissional e inovar com a criação de alguns gabinetes de trabalho.


ORGANIZAÇÃO E ORGANOGRAMA
DO FUTEBOL PROFISSIONAL
Os organogramas mostram como estão dispostas unidades funcionais, a hierarquia e as relações de comunicação existentes entre estes.
Os órgãos ou departamentos são unidades administrativas com funções bem definidas e neste caso, para que exista um bom funcionamento entre todas as unidades, é necessário estipular raios/parâmetros de acção de cada um dos elementos que compõem a estrutura profissional ligada ao futebol.
Na minha concepção para o futebol profissional, estes são os cargos que deverão manter uma proximidade total com a equipa de futebol. Para que exista uma comunicação séria e precisa, é necessário que na estrutura entre o Presidente e o Treinador, não existam demasiados intermediários, para que a palavra não seja demasiadas vezes alterada até chegar ao poder de decisão.


              
PRESIDENTE: Pessoa mais importante do clube. Encarregue de gerir o clube e encontrar soluções para a melhoria do que for reportado diariamente ao mesmo, pelo Director desportivo ou pelo treinador. Criar as melhores condições para a equipa e para o Clube.

DIRECTOR DESPORTIVO: O DD deverá ser o elo de ligação entre a direcção e o Treinador e vice-versa, colaborando directamente com o Dptº técnico. O cargo do director desportivo é fundamental na orgânica operacional do futebol e sua articulação com a política económica do clube. Este é o elo de ligação entre o relvado e o gabinete, a fronteira que separa o conhecimento técnico da matéria-prima futebolística (os jogadores) da política económica e comercial traçada pelo departamento financeiro. Dentro das suas competências estão a projecção das aquisições e dispensas do plantel, negociação e realização dos contratos, estabelecimento de contactos com todas as esferas do futebol, ligação entre o futebol jovem e profissional e, entre outras, avaliação permanente dos recursos humanos disponíveis no clube. Tudo feito em sintonia com o treinador, no campo desportivo, e com a direcção, no financeiro. O seu perfil ideal enquadra-se fundamentalmente em dois factores: profundo conhecimento do futebol e seus bastidores, e um passado técnico ou afectivo com o futebol, filtrados pela vocação e sensibilidade técnico-directiva que o dirigismo desportivo exige.

Hierarquia: situa-se a um nível intermédio da estrutura do clube, viabilizando as decisões do presidente e treinador principal.

TREINADOR: O Treinador é a pessoa mais importante do clube, depois do Presidente. As funções do treinador vão muito mais para além do trabalho de campo. O treinador deverá também intervir nas seguintes áreas:
1 – Organização Administrativa do Clube (propondo formas para organizar o clube, apresentando soluções para os problemas com que ele se depara);
2- Sector dos materiais e dos equipamentos (apresentar soluções a problemas em relação ao material e equipamentos);
3 – Instalações desportivas (“fazer-se ouvir” em situações de melhoramentos e remodelações das instalações desportivas, no sentido de resolver problemas e melhorar se possível as condições para todos os atletas intervenientes na modalidade);
4 – Organização do departamento técnico (no sentido de haver ligação entre os vários sectores do clube, tornando-os complementares e convergentes através da tomada de acções como a decisão quanto ao número de escalões, caracterização técnica do trabalho a realizar, etc…)
O Treinador é de facto o director técnico, como quadro superior do clube e deve ser um dos elementos fundamentais na definição da politica desportiva do clube, do modelo de jogo para todo o futebol do clube, no modelo de preparação das equipas, numa palavra é um dos gestores da estrutura directiva.
Para além disso é naturalmente responsável por toda a coordenação entre as equipas técnicas, bem como com os jogadores e pela ligação destes com os restantes órgãos do clube. É igualmente o responsável pela definição dos programas/planos de treino, competição, jogos particulares e de observação.
Hierarquia: responde directamente perante o Presidente / Reúne com o Director desportivo.

EQUIPA TÉCNICA: Equipa técnica multi disciplinar, experiente e com excelente curriculum, escolhida pelo Treinador e que liderará a competência de cada um dos elementos que a compõem.

DEPARTAMENTOS:

Departamento Médico: Este departamento é autónomo na sua gestão e composição dos elementos que nele trabalham mas, deverão reportar as suas acções, diariamente ao Treinador, através de relatórios diários sobre o tipo de lesão do paciente, a data da mesma, os tratamentos que está efectuando, assim como a sua prescrição a nível de recuperação física.

Departamento Comunicação e Imagem: Este departamento, é autónomo, sendo que deverá existir um conjunto de regras estipuladas com o Treinador e Director desportivo a fim de traçar uma linha de orientação sobre o que vai sair para os jornais, as conferências de imprensa, as entrevistas dos jogadores, os dias em que repórteres poderão efectuar imagens ou fotos do treino da equipa, etc. Este departamento é encarregue de diariamente, passar um relatório ao treinador, sobre as notícias da equipa nos media nacionais e internacionais, assim como notícias dos outros clubes de interesse relevante para a nossa equipa.

GABINETES DE APOIO
AO
FUTEBOL PROFISSIONAL
Os gabinetes de apoio ao futebol profissional, são estruturas montadas para filtrar informação necessária, com o objectivo de tornar a equipa técnica mais informada com os dados que permitam estuda-los para encontrar as melhores soluções e trabalhar no terreno com os relatórios que cada um dos gabinetes entregar.



DEPTº DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE TREINO (GORD)
O Gabinete de Optimização e do rendimento Desportivo, visa a Avaliação e controle das capacidades Físicas individuais dos atletas. Este Gabinete ficará responsável por elaborar relatórios e bases de dados individuais de todos os atletas abrangidos pelo projecto. Depois de avaliadas as suas capacidades físicas, emissão de relatórios que estarão sob a supervisão do treinador da equipa principal que em conjunto, efectuará uma análise profunda dos dados e procederemos á elaboração de um trabalho individual com os atletas, para que possam optimizar as suas capacidades motoras e desenvolvimento físico.

A avaliação física é um método utilizado para o controle mas, pode ser utilizado como avaliação:

- Inicial dos Atletas;
- Análise de grupo
As bases de dados serão efectuadas em suporte:
- Digital (DVD);
- Filme individual (Câmara Vídeo);
- Relatório em suporte papel (Arquivo)

GABINETE DE VÍDEO E ANÁLISE
Este gabinete é responsável pela análise dos jogos das equipas adversárias e tratamento das imagens dos nossos jogos assim como dos adversários, emitindo bases de dados e relatórios sobre as equipas adversárias e as nossas também. Será responsável também pela emissão de compilações de imagens para entrega aos jogadores ou treinadores e apresentações das imagens dos nossos jogos nos dias estipulados pelo Treinador.

GABINETE DE SCOUTING NACIONAL
Gabinete responsável pela observação de jogadores referenciados pelo treinador, ou de jogadores que o clube venha a necessitar no futuro e que seja necessário um acompanhamento eficaz e sistemático. Este gabinete elaborará bases de dados desses jogadores referenciados e passará para o gabinete de vídeo e análise um conjunto de dados para criar em suporte digital imagens desses jogadores. Este gabinete será ainda responsável pelo acompanhamento dos jogadores emprestados pelo clube a nível nacional

GABINETE DE SCOUTING INTERNACIONAL
Gabinete responsável pela observação de jogadores referenciados pelo treinador, ou de jogadores que o clube venha a necessitar no futuro e que seja necessário um acompanhamento eficaz e sistemático. Este gabinete elaborará bases de dados desses jogadores referenciados e passará para o gabinete de vídeo e análise, um conjunto de dados para criar em suporte digital, imagens desses jogadores. Este gabinete será ainda responsável pelo acompanhamento dos jogadores emprestados pelo clube a nível Internacional se existirem.

IMPORTANTE:

Qualquer um destes gabinetes terá sempre a supervisão do Treinador da equipa. Será este, a definir, modelos e estratégias para chegar e implementar objectivos diários nestas equipas multidisciplinares.

A EQUIPA DE FUTEBOL PROFISSIONAL
- Sua performance e objectivos –
Actualmente, o treinador precisa de conhecimentos específicos cada vez mais apurados relacionados com as estratégias e tácticas do futebol, tanto de sua equipa, como de adversários e equipas em destaque no campeonato interno e nos campeonatos no mundo inteiro.
Sem perder a noção do conjunto da visão global, ele deve ter o apoio de especialistas em todas as suas áreas que, directa ou indirectamente interferem na performance desportiva.
Para se obter resultados expressivos no futebol profissional, actualmente exige-se a actuação de uma equipa multidisciplinar ampla e complexa com participação de áreas especializadas, todas elas viradas para o rendimento desportivo aplicado ao futebol.

OBJECTIVOS:

1.     Ser Campeão;
2.     Qualificar a equipa para as competições internacionais;
3.     Classificação para a final da taça;
4.     Valorização de jogadores que possam trazer mais-valias financeiras para o clube.

A NECESSIDADE DE CONSTRUIR O PROCESSO DE FORMAÇÃO DA EQUIPA, TENDO COMO PRIMADO A ORGANIZAÇÃO DE JOGO SUSTENTADA POR UMA CULTURA DE EXIGÊNCIA, DE VITÓRIA E DE COLECTIVO

A formação de um jogador de futebol é um processo moroso e com particularidades com as quais os treinadores devem estar identificados de forma a poderem rentabilizar ao máximo esse mesmo processo. Com tudo isto, vou querer estar atento às equipas de base do clube e assim tentar rentabilizar os activos existentes neste e temos de ter em conta que a rentabilização dos jogadores provenientes da formação do clube passa pela capacidade de se formar jogadores com qualidade suficiente para entrarem na equipa profissional e pela introdução dos maiores talentos de forma mais consistente, no plantel principal.
É importante não esquecer que as minhas equipas são altamente competitivas pelo que iremos todos em conjunto dotar todos os elementos do clube, de condições para estarem aptos às exigências que irei propor, na nossa caminhada que para mim será apenas com um fim – Títulos. Assim sendo, não convém esquecer que, na minha concepção, para se atingir títulos, temos de nos guiar pelos mais rigorosos padrões de exigência de forma a preparar os jogadores para aquilo que vai ser uma equipa altamente competitiva.

Para chegarmos aqui, existe sempre um ponto de partida. Ponto esse em que necessitamos de estudar um conjunto de circunstâncias:
1.     Conhecer de uma forma profunda o projecto do clube é o primeiro passo para o desenvolvimento do trabalho do treinador. É fundamental que ele esteja alinhado com a agremiação quanto às perspectivas de curto e de longo prazo, estabelecendo a partir disso os passos para alcançar tais metas.
2.     O departamento técnico deve tomar todas as medidas necessárias para a preparação de seu elenco em função dos objectivos traçados. O primeiro passo é claro, é a constituição desse grupo. Essa selecção, assim como acontece com o treinador, deve acontecer em um processo cada vez mais parecido com os processos de contratação nas grandes empresas.
3.     Existem dois passos para a definição dos jogadores que devem ser contratados. O primeiro é a definição das carências da equipe (sector, posição, estilo de jogo e estilo de atleta). Depois, o sector técnico da equipa precisa definir quais jogadores são capazes de preencher essa lacuna e quais se enquadram nos padrões financeiros previstos no projecto do clube.
4.     Definido o elenco, cabe ao departamento técnico avaliar e preparar os jogadores para serem incorporados no projecto do treinador. E então, o treinador precisa avaliar as características de cada atleta para procurar perfis complementares e que funcionem dentro do planeamento global estabelecido para a equipa.

ESTRATÉGIA: O PADRÃO DE JOGO E O MODELO DE JOGO
Sem contestar, ou deixar de dar grande importância a esse empirismo e intuição, é importante salientar que se avaliarmos as estratégias de jogo adoptadas pelos diversos treinadores e equipas de futebol, notaremos que elas (as estratégias) podem estar associadas a níveis distintos da organização do jogo.
O jogo é imprevisível.
Há, porém, se olharmos para ele sob a luz da Teoria Sistémica, dinâmicas individuais e colectivas, que em meio ao aparente caos, reflectem um padrão de organização, que pode ser detectado, monitorado e até manipulado.
Essa “manipulação”, nada mais é, do que a acção individual e colectiva de uma equipa definida dentro de um plano estratégico, para tirar proveito ou vantagem desse padrão, porém, está em entender que o padrão de jogo pode ser observado em níveis que vão desde a acção de um elemento do sistema (o jogador), operada por características singulares a ele, até a modelação colectiva da equipa nas suas regras de acção ou maneira de estruturar o espaço de jogo.
E o que isso quer dizer?
Isso quer dizer em primeiro lugar, que padrões de jogo podem ser identificados dentro e fora de um modelo de jogo, e que, em segundo lugar, é preciso ter clara ideia de qual é o nível exacto da organização do jogo, que se quer intervir (ou ainda, qual é o melhor nível para se fazer a intervenção). E para aqui chegarmos, teremos de ver e analisar os jogadores que o clube possui nas suas fileiras para assim adequarmos o padrão e modelo de jogo, com a garantia que esse será sempre um modelo que vá de encontro aos meus princípios de disciplina táctica e de grupo que quero incutir na minha equipa para que se chegue á perfeição e assim sendo, ao ambicioso jogo com um objectivo – ganhar!
Então, olhar para um jogo, tentar identificar e entender o modelo de jogo que norteia o comportamento dos jogadores de uma equipa é apenas um dos passos para identificar um pedaço fractal de um padrão de jogo. Da mesma forma a partir do melhor entendimento do padrão de jogo (individual e colectivo), deve-se ter clareza para definir com exactidão, em qual nível desse padrão é possível agir com maior eficácia. É preciso que se entenda que o “modelo de jogo” é um subsistema do sistema “padrão de jogo” e que esse é um subsistema da “cultura de jogo” (que é por sua vez subordinado ao jogo). Toda e qualquer decisão estratégica vai de certa forma, mexer com os níveis de organização de uma equipa e de sua forma de jogar.

È importante perceberem que o modelo de jogo adoptar nesta minha equipa com ambição depende acima de tudo da capacidade que os atletas terão para facilmente entenderem os meus princípios básicos de disciplina de grupo.

TRABALHO, DISCIPLINA E RIGOR – O JOGADOR

Na minha opinião, para que a equipa pratique um modelo de jogo que permita obter mais e melhores resultados, apresentando uma atitude altamente competitiva, com uma performance altamente competitiva e com cultura de vitória, é importante integrar na equipa um cunho exigente. O êxito reside no facto do jogador querer ser melhor em cada dia que passa. Nas minhas equipas não há lugar para atletas fracassados ou com mentalidade acomodada. Não tolero atletas que não tenham ambição. Como tal, para mim, os jogadores que compõem a minha equipa deverão possuir:

- Talento;
- Vontade de aprender;
- Eficaz no ponto de vista táctico – técnico;
- Capacidade Física;
- Capacidade de trabalho e sacrifício;
- Rigor;
- Disciplina;
- Organização;
- Ambição pessoal;
- Empenho;
- Responsabilidade;
- Bom desenvolvimento Psico-motor;
- Pensamento bem organizado e estruturado;
- Cortesia;
- Integridade;
- Perseverança;
- Auto domínio;
- Espírito Indomável

Na minha carreira desportiva, construí prestígio graças ao meu trabalho e meu sentido de liderança e disciplina e não tolero jogadores com debilidades psicológicas ao nível do sacrifício, da crença e da entrega. Eu pretendo jogadores com qualidade, mas que tenham motivação em cada dia que passa e um interesse grande em aprender aquilo que lhes é transmitido.

Para que isso aconteça, os jogadores da minha equipa, terão de possuir um “TIPS”:

- T (Technique), técnica: um jogador do meu clube tem de ser tecnicamente evoluído;
- I (Inteligence e Insight), inteligência e perspicácia. Capacidade de observar e de antecipar de forma a surpreender o adversário;
- P (Personality), personalidade. Um jogador da minha equipa, terá de ser capaz de comunicar com os outros, ser líder e criativo, demonstrar audácia, ser receptivo aos seus companheiros de equipa e de trabalhar de forma disciplinada.
- S (speed), velocidade. Velocidade de marcação, de mobilidade, de execução e velocidade em grandes distâncias.
Desta forma, pretendo que os jogadores da minha equipa, sejam tecnicamente dotados, futebolisticamente inteligentes, com personalidade interessante e com boa velocidade, entre outras características que referi acima.

ESPÍRITO GANHADOR, AMBICIOSO E POSITIVO
É possível incutir espírito ganhador nas minhas equipas, controlando ansiedades e acrescentando optimismos. Quando praticamos um desporto temos de ser optimistas, positivos e ter vontade de ganhar, para vencer todos os jogos, isso consegue-se com trabalho diário e eu consigo isso nas minhas equipas.
Sermos campeões tem de ser sempre o nosso objectivo. Um objectivo diário, uma motivação consistente e permanente, uma luz que tem de guiar o nosso trajecto. Cada treino, cada jogo, cada minuto da nossa vida profissional e social tem de ser centrar nesse objectivo que é o nosso. Desta forma, incuto nas minhas equipas uma cultura de vitória. Eu habituo os meus jogadores a ganhar. É importante que toda a estrutura, todo o clube tenha esta cultura e a minha equipa de futebol só é digna desse nome quando todos os jogadores, sem excepção, querem ganhar, querem ganhar muito, independentemente de jogarem ou não.
Para mim ganhar significa igualmente, ganhar cada treino, ganhar capacidade para jogar, ganhar capacidade de sofrer, ganhar vontade de jogar e ganhar, ganhar espaço para jogar, ganhar cada duelo, ganhar cada combinação ofensiva, ganhar cada situação de finalização, ganhar uma equipa. Os meus jogadores com esta cultura de vitória que gosto de implementar, vão desenvolver a capacidade de auto-superação individual e colectiva, exigindo sempre mais de si e da equipa.

O CLUBE, A EQUIPA E O COLECTIVO ACIMA DE TUDO

Sendo o futebol um desporto colectivo e institucionalizado é fundamental que os jogadores privilegiem os interesses do seu clube e da sua equipa em detrimento dos seus próprios interesses.
Para mim, a ideia de clube é mais importante do que qualquer jogador tratando-se de um valor que tem de se passar por todo o clube, em especial pelas camadas jovens. O respeito pelo clube, pelas normas instituídas, pela filosofia de clube é mais importante do que qualquer indivíduo, ou seja, ninguém está acima do clube.
Em alguns clubes, fala-se muitos em craques individuais mas, no meu entender, o colectivo é bastante mais prioritário. Para mim, qualquer jogador que chegue, seja ele quem for, tenha ele um excelente curriculum, tenha custado uma fortuna ou não, é tratado de igual forma que todos os outros porque a estrutura e a cultura do clube têm de estar sempre acima das pretensões dos jogadores. Para mim, a mensagem é clara, chega um grande jogador, mas terá de aceitar as regras comuns, as regras que estarão definidas por mim e pela administração do clube, pois para mim, é uma forma de explicar que a instituição está acima dos jogadores.
Enquanto líder, o conceito de equipa é muito mais importante do que o conceito de individualidade e que a melhor equipa não é aquela que tem os melhores jogadores mas, aquela que joga como equipa. Assim todos os jogadores têm de transformar as suas motivações pessoais em motivações colectivas, sendo fundamental para poderem jogar ao mais alto nível, cada jogador sentir-se confiante, ser solidário e cooperante com os seus companheiros e acreditar neles.

A OPTIMIZAÇÃO DA FORMAÇÃO
DO CLUBE

A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA FORMAÇÃO NO CLUBE
É de extrema importância que o clube possua uma boa organização dentro do clube a nível do futebol de formação. Esta boa organização, vai ajudar no futuro a equipa de futebol profissional e assim poderemos optimizar as capacidades dos atletas que poderão servir o clube no futuro.

VANTAGENS DA INTEGRAÇÃO DE JOVENS JOGADORES FORMADOS NO DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO NO PLANTEL SÉNIOR DO CLUBE

A integração de jovens jogadores vindos do departamento de formação no plantel sénior arrasta consigo um conjunto de vantagens muito importantes para o clube. Por um lado, faz com que o clube não necessite de recorrer exclusivamente ao mercado para comprar jogadores, pois o clube já forma os seus próprios jogadores, poupando com isso dinheiro.
Outra das formas de rentabilização da formação é vender jogadores vindos das categorias inferiores, que têm custo zero e a sua venda implicar um lucro de 100%. Qualquer processo de formação seria muito limitador se só tivesse como objectivo o quadro sénior do próprio clube. Aquilo que penso é que se for possível que os nossos jogadores sejam desejados por outros clubes a meio ou no final do processo de formação, tanto melhor para todos nós.

PROJECTO DE FORMAÇÃO: FORMAR JOGADORES DE QUALIDADE

Para mim, existem 3 aspectos fundamentais para se construir um processo de formação de qualidade.
1.     As pessoas, pois aquilo que dá corpo a um projecto de qualidade são as pessoas estando a referir-se aos jogadores, treinadores, directores, familiares e espectadores.
2.     As condições de trabalho, porque sem campos e sem bolas não se pode treinar, nem jogar, e quanto mais e melhores forem essas condições, melhor se poderá conduzir o processo.
3.     Um projecto. A existência de um projecto de formação, pois, é necessário definir uma serie de princípios e de referências que norteiem as decisões a tomar por parte de todos os intervenientes no projecto.
A formação só é importante se estiver definido um projecto de formação.
Este projecto só poderá fazer sentido se as equipas de base, todos os anos poderem potenciar dois ou três jogadores para a equipa principal.

Para que este projecto tenha alguma viabilidade é necessário:

- Identidade ao nível de treino e de jogo ao longo do processo de formação;
- Formar jogadores de qualidade;
- Formar atletas;
- Formar jogadores com espírito colectivo, lealdade desportiva e grande capacidade de superação;
- A escola como formação complementar;
- Importante ter treinadores identificados com o projecto de formação;
- Formação de treinadores através do diálogo e do debate e sessões de esclarecimentos;
- Elaboração de um documento orientador do processo como testemunho dos princípios orientadores do projecto de formação;
- Criação do posto “Director técnico” como garante do projecto de formação;
- Necessidade de construir um processo de formação, sustentada por uma cultura de exigência, de vitória e de colectivo a todos os escalões de formação;



EU ESTOU PREPARADO PARA GANHAR.
E VOCÊS ?